LIVRETO - POSSE CANÔNICA

Em conformidade com o Prot. 017/2025, pelo qual foram aprovadas e confirmadas as nomeações dos párocos desta Diocese de Coxipó, e considerando o bem espiritual da comunidade que se reúne na Catedral do Bom Jesus, igreja-mãe desta Diocese, julgamos oportuno prover tal comunidade com um pastor que exerça com fidelidade, prudência e dedicação o múnus que lhe é confiado. Assim, nomeamos, pela presente Provisão Canônica, o Reverendo Padre VINÍCIUS MAGALHÃES para o ofício de PÁROCO da Catedral do Bom Jesus, conferindo-lhe os direitos e deveres previstos pelos cânones 515 a 545 do Código de Direito Canônico e pelas normas próprias desta Diocese.
Recordamos ao novo pároco que, segundo o cânone 519, lhe incumbe o dever de ensinar, santificar e governar a comunidade cristã que lhe é confiada, promovendo a comunhão dos fiéis, fortalecendo a vida litúrgica e conduzindo-os com espírito de caridade pastoral. Compete-lhe também zelar com diligência pelos bens temporais da Catedral, observando o cânone 532, sempre em consonância com a legislação eclesiástica e civil, e com o auxílio dos organismos consultivos designados. Que o Senhor Bom Jesus inspire seu ministério para que, com humildade e firmeza evangélica, edifique o rebanho que agora lhe é confiado.
Datado e assinado em Coxipó, aos vinte e três dias do mês de novembro do ano Jubilar de dois mil e vinte e cinco sob nosso selo e assinatura.
Creio também firmemente em tudo o que está contido na palavra de Deus, escrita ou transmitida pela tradição, e é proposto pela Igreja, de forma solene ou pelo Magistério ordinário e universal, para ser acreditado como divinamente revelado.
De igual modo aceito firmemente e guardo tudo o que, acerca da doutrina da fé e dos costumes, é proposto de modo definitivo pela mesma Igreja.
Adiro ainda, com religioso obséquio da vontade e da inteligência, os ensinamentos que o Romano Pontífice ou o Colégio Episcopal propõem quando exercem o Magistério autêntico, ainda que não entendam proclamá-los com um ato definitivo.
N.: Eu, Pe. Vinicius Magalhães , ao assumir o ofício de Pároco desta Paróquia prometo conservar-me sempre em comunhão com a Igreja Católica, tanto por palavras como pela minha maneira de proceder.
Desempenharei, com grande diligência e fidelidade, os deveres a que estou obrigado para com a Igreja, tanto universal como particular, na qual fui chamado a exercer o meu serviço segundo as normas do direito.No exercício do meu cargo, que me foi confiado em nome da Igreja, conservarei intacto, transmitirei e explicarei fielmente o depósito da fé, evitando todas as doutrinas que lhe são contrárias.
Acatarei a disciplina comum de toda a Igreja e favorecerei a observância de todas as leis eclesiásticas, especialmente as contidas no Código de Direito Canônico.
Seguirei, com obediência cristã, o que os sagrados Pastores declaram como doutores e mestres autênticos da fé ou estabelecem como chefes da Igreja, e prestarei fiel ajuda aos Bispos diocesanos, para que a ação apostólica, a exercer em nome e por mandato da Igreja, se realize em comunhão com a mesma Igreja.
No terceiro ano do reinado de Joaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei da Babilônia, avançou sobre Jerusalém e pôs-lhe cerco. O Senhor entregou em suas mãos Joaquim, rei de Judá, e parte dos vasos da casa de Deus, e ele os levou para a terra de Senaar, para o templo de seus deuses, depositando os vasos no tesouro dos deuses.
Então o rei ordenou ao chefe dos eunucos, Asfenez, que trouxesse, dentre os filhos de Israel, alguns jovens de estirpe real ou de família nobre, sem defeito físico e de boa aparência, preparados com boa educação, experientes em alguma ciência e instruídos, e que pudessem estar no palácio royal, onde lhes deveriam ser ensinadas as letras e a língua dos caldeus.
O rei fixou-lhes uma ração diária da comida e do vinho de sua mesa, de modo que, assim alimentados e educados durante três anos, pudessem ao final entrar ao seu serviço. Havia, entre esses moços, filhos de Judá: Daniel, Ananias, Misael e Azarias. Daniel, porém, decidiu em seu coração não se contaminar com as iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia, e pediu ao chefe dos eunucos que o deixasse abster-se, para não se contaminar.
Deus fez com que Daniel encontrasse graça e benevolência diante do mordomo, que lhe disse: “Tenho medo do rei, meu senhor, que determinou alimentação e bebida para vós; se perceberdes um aspecto mais abatido que o dos outros moços da vossa idade, colocareis em risco a minha cabeça diante do rei”.
Mas Daniel disse ao guarda que o chefe dos eunucos havia designado para cuidar dele, de Ananias, Misael e Azarias: “Por favor, faze uma experiência com estes teus servos por dez dias: que nos deem apenas legumes para comer e água para beber; depois compara a nossa aparência com a dos jovens que se alimentam da mesa do rei, e conforme o resultado, decidirás a respeito de teus servos”.
O guarda, acolhendo a proposta, experimentou-os por dez dias. Ao final desse período, apresentavam melhor aspecto e estavam mais robustos do que todos os jovens que comiam da mesa do rei.
Desde então, o guarda retirava a comida e a bebida deles e lhes dava apenas legumes. A esses quatro jovens, Deus concedeu inteligência e conhecimento nas letras e nas ciências, e a Daniel, o dom de interpretar todos os sonhos e visões.
℣.: O Senhor esteja convosco.
℣.: Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do Templo. Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. Diante disso, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”.
Pres.: Filho caríssimo, diante do povo que será entregue aos seus cuidados, renova o propósito de prometeste na tua ordenação.
Pres.: Queres desempenhar sempre o teu encargo, como fiel cooperador da Ordem episcopal, apascentando o rebanho do Senhor sob a direção do Espírito Santo?
Pároco: Quero.
Pres.: Queres celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo, para louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja?
Pároco: Quero.
Pres.: Queres unir-te, cada vez mais ao Cristo, Sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser com ele consagrado a Deus para a salvação dos homens?
Pres.: Queres com dignidade e sabedoria desenvolver o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?
Pres.: Recebe a Fonte Batismal, na qual irás administrar o Sacramento do Batismo e, por Ele, muitos irão renascer e poderão, pela misericórdia de Deus, ingressar na Igreja, que é o seu povo de particular propriedade; e se unirão com Cristo, que é o primogênito entre os muitos irmãos; e, finalmente, por terem recebido o Espírito de Adoção, poderão orar a Deus-Pai com o novo titulo de filhos.
Pres.: Recebe o Confessionário. Desta sede sagrada, o Senhor Jesus concede aos que estão oprimidos sob o peso dos seus pecados a graça de retornarem purificados no sangue redentor. Exerce, pois, com dignidade e fidelidade, este ministério que Cristo confiou à sua Igreja.
Pres.: Lembra-te de que a Eucaristia é o ápice e a fonte de todo culto e da vida cristã, onde se realiza a unidade do Povo de Deus e se completa a construção do Corpo de Cristo. Por isso, zela com todo cuidado para que a Eucaristia seja o centro de toda a ação pastoral e de toda a vida da paróquia.
Após toda a apresentação, o celebrante e o novo pároco retornam ao presbitério e continuam a celebrar.
Prefácio
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.



